Antecipadamente, para redigir este artigo, entrevistamos Domingos Guerra, profissional com uma extensa trejetória em Manutenção. Domingos vivenciou um marco importante para a Segurança Operacional nas indústrias, sentindo na pele as mudanças trazidas pelas Normas Regulamentadoras (NRs)

O texto abaixo contém trechos do depoimento concedido por Domingos à Tebe.

Medidas necessárias

“Quando iniciei minha vida profissional, os acidentes de trabalho eram muito comuns. Eu vi vários dos meus colegas perderem a vida de maneira inescrupulosa, pois os acidentes simplesmente aconteciam.

Preocupados com essa alarmante estatística na indústria e na construção civil, o Governo Federal criou as Normas Regulamentadoras (NRs) ao final da década de 70. De forma direta ou indireta, essas diretrizes contribuíram para a redução do número de acidentes, especialmente a NR12 (equipamentos rotativos), a NR33 (espaços confinados) e a NR35 (trabalhos em altura).”

segurança operacional

Novos problemas

“No início da minha carreira, eu tinha de me deslocar até cada equipamento para sentir a temperatura por tato e ouvir os rolamentos com uma vareta.

Hoje em dia, acho isso engraçado. Mas era essa a forma como as coisas eram feitas; era esse o início da Manutenção Preventiva.”

Domingos, com o tempo, passou a trabalhar com a Manutenção Preditiva, usando coletores portáteis. Mas ainda era preciso estar próximo das máquinas para fazer análises de vibração.

“Como consequência das normas, as restrições de acesso a determinados locais tornaram algumas atividades inviáveis de serem realizados com os equipamentos em operação. Em alguns segmentos, como a mineração, praticamente todos os acionamentos de transportadores passaram a ser isolados por cercas para atender à NR12.”

Dessa forma, ele conta que o monitoramento da saúde das máquinas protegidas ficou prejudicado, apresentando novos desafios.

Novas soluções

“Em 47 anos de vida profissional, as coisas evoluíram muito”, diz Domingos.

“Hoje em dia, usamos os sistemas online, que permitem diagnosticar falhar em qualquer máquina em tempo real e à distância! Através da Análise de Vibração, consigo identificar defeitos próprios do equipamento, bem como defeitos estruturais, sobrecargas, cavitações e muito mais.”

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O monitoramento online, mencionado por Domingos, afasta os riscos de acidentes por ser feito de forma remota. Ou seja, sem que o analista precise se aproximar frequentemente das máquinas rotativas em operação, adentrar espaços confinados ou em altura.

Além disso, ele prossegue dizendo que “os sistemas IIoT de manutenção são, hoje, as ferramentas mais fantásticas para o diagnóstico de falhas na Indústria 4.0. Por se tratar de uma tecnologia sem fio (wireless), o sensoriamento inteligente permite fazer medições em áreas isoladas ou restritas, em espaços confinados e em locais fora do nível do solo.”

Principais exigências da norma

Contribuições da manutenção 4.0

NR12 Equipamentos rotativos – Instalação de proteções físicas em áreas de risco dos equipamentos;

– Redução de falhas técnicas.

– Monitoramento remoto;

– Diagnóstico antecipado de falhas.

NR33

Espaços confinados

– Emissão da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) a cada atividade de manutenção. – Redução da frequência de entrada para análise de vibração in loco ;

– Monitoramento contínuo de máquinas confinadas.

NR35

Trabalhos em altura

– Emissão da Permissão de Trabalho (PT) a cada atividade de manutenção;

– Avaliação das condições do ambiente de trabalho.

– Redução da frequência de análise de vibração in loco ;

– Maior conhecimento das condições de operação da máquina (vibração e temperatura).

Sistema Tebe: muito além da Segurança Operacional

Dito isso, precisamos falar sobre como funciona o sistema. Nossa tecnologia é constituída por:

  • Sensores inteligentes: dispositivos sem fio que captam dados de vibração e temperatura das máquinas 24 horas por dia;
  • Gateways: aparelhos que recebem os dados dos sensores e os armazenam em nuvem;
  • Plataforma IoTebe: sistema web para o acompanhamento e diagnóstico da saúde dos ativos.

A instalação do sistema é muito fácil: na grande maioria dos casos, pode ser feita com a planta em operação. A tecnologia é Plug & Play e, em poucos minutos, os dados já começam a ser coletados e enviados ao banco de dados da IoTebe.

A Tebe é uma empresa 100% brasileira, com um equipe de profissionais altamente qualificados e à disposição para elaborar um anteprojeto para indústrias de qualquer segmento.

Nossos sistema contempla o que há de mais moderno para o monitoramento online, estando em constante evolução para atender cada demanda de nossos clientes.

Além de ajudar indústrias a atingirem os mais altos níveis de Segurança Operacional, nossa tecnologia IIoT também traz inúmeras vantagens de produtividade e confiabilidade a um baixo custo de manutenção. Fale com nossos especialistas para conhecer o sistema em detalhes e entender como implementá-lo na sua empresa.

Agradecimentos especiais a Domingos Guerra por compartilhar suas vivências e por tornar as indústrias mais seguras conosco.

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